Não é de hoje a rotina de confrontos entre torcedores e polícias em portas de estádios. Como também não é nenhuma novidade o resultado desses encontros. A violência de ambos os lados traz à tona uma pergunta. Quem precisa estar preparado para o embate ? O torcedor, agrupado como uma boiada, segue o grupo. Busca por meio da violência colocar para fora frustrações, agressividade, ou simplesmente o puro prazer de ver o circo pegar fogo. Mas do outro lado, deveria estar o Estado, representado pela força militar,que por obrigação tem o dever de garantir segurança à população. Diferentemente do torcedor, espera-se, ou pelo menos deveria se esperar, homens treinados e preparados psicologicamente para esse tipo de situação. O que vimos em Brasília, no último domingo, antes da partida entre São Paulo e Goiás, no estádio do Bezerrão, foi uma afronta ao estado de direito. É inadmissível ver um PM correndo atrás de uma única pessoa com uma arma na mão e apontada para a cabeça do torcedor. Mais chocante ainda é o desfecho da perseguição. Quando vi as imagens, logo me lembrei das cenas do período da didatura militar, quando era comum assistir as forças armadas descendo o porrete e atirando contra estudantes que pediam pela Democracia no país. Claro que não há nenhuma relação direta entre um fato e outro. A não ser pelo comportamento das nossas polícias, que ainda usam o método do "bate e arrebenta". Lamentavelmente, o episódio do Distrito Federal é apenas mais um caso, no extenso repetório da atuação selvagem, covarde e sem qualquer respeito por parte de quem deveria preservar a ordem, mas acima de tudo a vida humana. O propósito do texto não é analisar o comportamento de torcedores e policiais. Cabe aqui uma reflexão e a pergunta. Não há maneiras mais eficazes e inteligentes de se lidar com situações já tão rotineiras? Lógico que há. O problema é que nos brasileiros já nos conformamos com a incompetência em gênero, número e grau.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Mídia e Poder: conhecimento gera compreensão
Modernidade Líquida, Ponto de Vista Epistêmico, Ludismo, Relativismo, Polifonia, Polissemia, Mapa não é Território, Compreender versus Explicar e Sobremodernidade. Alguns dos temas de uma sociedade midiática. Com base no título deste post resolvi falar sobre o que de mais interessante eu tirei do curso. Em primeiro lugar, entender que a vida transborda conceito. Em segundo, olhar de maneira diferente o processo de conhecimento midiático, e que a modernidade não se relaciona ao tempo. Poder compreender com um pouco mais de clareza que os espaços de circulação, espaços de consumo e espaços de comunicação, não são lugares. Poder parar para refletir sobre a passagem do real para o virtual. E que o não-lugar iguala acontecimentos e pessoas e torna incerta a relação entre o real e a ficção. Ser crítico, não e por simplismente ser, mas por entender a crítica como instrumento de troca. Aprendi a me despir das conclusões lógicas, imediatistas. Olhar o que nos parece certo com a visão da dúvida. Saber que existir não é lógico e como tal não há razão. Não há um único poder. Mesmo que remando contra a maré, lutar contra o determinismo, o mecanicismo, o reducionismo e a monologia de uma sociedade doutrinada para o consumo Saber sim que "fora do mercado não há solução", mas nunca esquecer que, "o grande eixo de tudo tem que ser a vida". E nós somos a vida !!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Mídia e Poder: desafios e barreiras
Ao longo de quase seis meses de aula, alguns desafios foram impostos dentro da proposta da matéria. Talvez o mais difícil deles, para mim, tenha sido criar um blog. Não pela falta de vontade de escrever, mas sim, pela completa falta de intimidade com esse estilo de linguagem. Precisei vencer algumas barreiras. A principal delas querer montar um blog. Em seguida e por último, ter vontade de mergulhar nesse universo. Passado todo esse processo, confesso: gostei da experiência. Não havia nenhum tipo de preconceito. Era pura falta de habilidade com a coisa mesmo. Ainda não estou nenhum "experto" no assunto. Mas já consigo postar alguns videozinhos. Descobri, ou melhor percebi, o quanto essa ferramento pode vir a ser importante no processo de comunicação. Uma verdadeira "arma", que poderá ser utilizada para o bem ou para o mau. Não dá para negar e muito menos retroagir: o blog veio para ficar. Como tal, as regras vão ser importantes para direcionar os caminhos de quem pretende trilhá-los. Os mesmos padrões de ética e comportamento adotados no dever de informar. O blog não pode ser mais uma ferramenta de conflitos de interesses de uma comunicação já tão vilipendiada.
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